Monday, December 11, 2023

Mãe imigrante x mãe americana

Agora somos colegas de trabalho, Gigi. A cada 15 dias você está comigo na rádio para falar desse blog. 

Depois que resolvi compartilhar as nossas experiências com os ouvintes, percebi isso que só fazia sentido se você estivesse comigo. Não dá só para comentar a versão de mãe. O olhar da filha é fundamental. 

E já na primeira participação você me deixou sem chão. 

Ao perguntar se notava diferenças entre mães americanas e brasileiras, você disparou que aquelas são mais calmas. 

Juro que eu esperava que dissesse algo sobre comida ou ser superprotetora.  E você solta uma dessas. 

Caí na risada ao vivo. Não sei se de nervoso ou de orgulho por sua espontaneidade. Pensei na hora: virei meme. 

O fato é que comecei a pensar nisso desde lá. Analisar os contextos. 

Acho que não dá para ceder o tempo todo como a mãe gringa de uma sátira que encontramos na internet outro dia. Muito menos sair gritando - ainda que você me tire do sério - como a latina.



A gente riu muito ao assistir esse vídeo (acima) e você indentificou que eu estava mais próxima ao segundo perfil. 

Mas qual é o meio termo? Eu acredito que tem que comer o que tem e ser grata.  Não dá para variar muito, seja pela falta de tempo ou talento culinário.

E, sim senhora, comer verduras e legumes é preciso para manter a saúde. Sem esquecer da beleza, mas esse é outro assunto porque a terapeuta me puxou a orelha. 

Já a exaltação vem do sangue latino, da herança italiana e dos meus tempos de criança. Domar tanto os meus quanto os seus instintos ainda leva tempo. 


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