É incrível a sabedoria de uma criança. Ninguém deveria "crescer".
Hoje é dia de Martin Luther King e a data foi tema na escola
da Gigi na semana passada.
A história de Dr. Martin Luther King, que quando pequeno não
podia brincar no mesmo parquinho que as crianças brancas, a deixou inquieta e
cheia de perguntas.
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Branquinhos e pretinhos não iam para a mesma
escola. Por que, mamãe?
Silêncio. Não há resposta. Como explicar a maldade?
E logo veio uma observação.
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Ainda bem que hoje a gente pode brincar todo
mundo junto.
Gigi tem amigos branquinhos, pretinhos, de olhos puxados,
muçulmanos, imigrantes, norte-americanos… amigos de todos os jeitos e raças.
Mas a maldade do homem continua por aí. Que pena, minha
filha!
Há discriminação por raça, cor, religião, opção sexual, classe social... E cada dia inventam uma nova 'categoria' para justificar o ódio.
Aliás, Gigi está muita próxima dessas mazelas
inexplicáveis. Ela é filha de imigrantes, a minoria da vez nos Estados Unidos.
Só espero que a sabedoria do coração de criança continue na cabeça adulta da Gigi.
Ta'í! Acho que esse é o remédio da humanidade. Os adultos
precisam ser mais crianças.
O grande perde a capacidade de se indignar diante do
desespero do outro. É indiferente ao sofrimento alheio. E encontra desculpa para
qualquer injustiça.
A mente do adulto sufoca o coração da criança. Está cheia de ódio e intolerância.
Eureca! A Gigi me dá mais uma lição.
Todos deveriam ser crianças para sempre!
Todos deveriam ser crianças para sempre!
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