Ser mãe definitivamente é uma tarefa muito difícil. Esse é o meu terceiro Dia das Mães ao lado da Gigi e agora eu entendo o por quê devo ser tão grata todos os dias à dona Nice, minha mãe.
Dona Nice teve que dar conta de acumular o papel de pai e sempre foi exemplo de garra, força e determinação. E assim é a Helen de hoje.
Guerreira a ponto de enfrentar o mundo e os seus preconceitos, de adiar sonhos e aspirações para garantir um presente e um futuro para a Gigi. Forte para defendê-la e protegê-la das peças pregadas pela vida. Determinada para superar as dores do mundo e ensiná-la que lutar e sorrir são os melhores remédios.
A Helen que experimentou ser mãe descobriu que nasceu para isso, talvez só para isso. A Gigi é a companheira de todas as horas que faz com que eu me redescubra a cada desafio. Erro e erro muito, sempre querendo acertar. E, então, mais uma vez, me lembro da dona Nice.
Ah, e quando a Gigi, danadinha, faz aquela birra, gênio da mamãe aqui, me transformo numa “quase” Dona Nice. Mas logo passa e a gente faz as pazes, igualzinho quando eu era criança.
Da mesma forma que aprendi muito com a minha mãe, quero ensinar para a Gigi. Quando ela vai comigo a uma marcha pelos direitos dos trabalhadores imigrantes, por exemplo, quero que ela aprenda a lutar por justiça e não se calar diante das desigualdades. Quero que a minha filha entenda que devemos fazer a diferença para a construção de um mundo melhor.
Acho que ser mãe é isso, pelo menos foi para essa maternidade que fui apresentada.
Obrigada dona Nice e se eu conseguir ser a metade da mãe que você é, Gigi vai ser muito feliz.
Feliz Dia das Mães todos os dias!
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