Monday, February 6, 2023

Suspeita de câncer revive lição dada aos cinco anos

Há alguns meses fui supreendida com a presença de um nódulo no seio esquerdo. Aos 41 anos, foi a minha primeira bateria de exames desse tipo e levei logo esse susto. 

Nos Estados Unidos, recomenda-se que a mulher saudável faça essa investigação após os 40, exceto quando há histórico familiar ou surja um carocinho do auto-exame. Não era o meu caso. 

Aliás o meu nódulo nem apareceu na mamografia justamente pela densidade da mama jovem e muito menos eu poderia sentí-lo ao apalpar o meu seio. Mas o danado de 1 cm , muito pequeno, foi visto na ultrassonografia e confirmado no doppler colorido. Dessa vez, já na categoria 4, quando há índicios fortes da presença de câncer. 

Aí sim, literalmente, tremi porque me deu medo, Gigi. Eu enfrentaria qualquer tratamento, mas sentia calafrios só de pensar que estaria menos presente ou poderia faltar para você.

Após o baque inicial, a médica explicou que o resultado inspirava cautela já que não havia outro exame para servir de comparação. 

Por isso, o tira-teima exigiu a biópsia que, felizmente, me trouxe alívio. 

Trata-se de fibroadenoma mamário benigno que, claro, deve ser acompanhado e os exames repetidos daqui seis meses. 

Durante esse processo todo, você nem percebeu o que estava acontecendo. E nem precisava porque, graças a Deus, de fato não existia uma doença. 

Mas até sem saber, nesse momento você foi fundamental. Eu refleti a cada segundo sobre uma aula que você me deu quando tinha apenas 5 anos. 

Após uma palestra no Centro Espírita, você aprendeu e repetiu milhares de vezes que o nosso corpo é apenas uma roupa emprestada e, por isso, deve ser muito bem cuidada. 

Vou cuidar mais todo dia, prometo que aprendi a lição.



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