Gigi começou a ir à escola esse ano e, para a minha surpresa, ela não quer mais sair de lá. Me surpreendi porque ela sempre chorava nos primeiros dias até se acostumar nas casas das babás, opção que a maioria das mães brasileiras que trabalham fora adota nos Estados Unidos. Na escola, foi completamente diferente. Já no primeiro dia ela entrou sem olhar para trás e o choro só veio na hora de ir embora.
A paixão é tanta que ainda no caminho para casa já vem a pergunta se amanhã tem aula. Em casa, a brincadeira preferida é a de escolinha. Ora ela é a tia Fernanda, ora a professora de balé e as bonecas e os bichinhos de pelúcia se transformam nos amiguinhos da classe. A felicidade da pequena me leva a crer que tomamos a decisão na hora certa.
Além disso, avaliações científicas apontam para o mesmo caminho. Segundo uma pesquisa norte-americana, a criança passa a proveitar mais a escola a partir dos três anos. Antes, o que mais pesa em favor do desenvolvimento intelectual das crianças são o afeto e a atenção individual, não importando se vêm de casa ou da creche. Depois dessa fase, estar num ambiente com outros adultos e crianças funciona como alavanca ao aprendizado e isso repercute ao longo da vida escolar. “Está claro que ir à escola no princípio da vida faz parte de um conjunto de fatores que definem o sucesso nos estudos,” afirma o psicólogo James Griffin, um dos autores do trabalho.
A pediatra Janaina Bessoni concorda que três anos é a idade ideal para a criança começar a frequentar a escola. Entretanto, a especialista alerta que se a criança vai ficar com uma babá, o caso deve ser repensado. “Muitas vezes oriento as mães a colocarem o filho mais cedo na escola-creche pois em casa a criança ficava com uma pessoa despreparada que a colocava o dia todo em frente à TV e a alimentava com lanches e mamadeira”, constata. “Muitas [babás] simplesmente assistem a criança sem criar nenhuma brincadeira, sem estimular seu desenvolvimento”, completa.
Marcelo Cunha Bueno, educador e colunista da revista Crescer, também tem uma visão interessante sobre o assunto. Para ele, “estabelecer contato com outras crianças, culturas, formas de expressão, desde cedo, é fundamental para o crescimento das crianças. Isso aumenta seu repertório de relações, fazendo com que a criança amplie suas possibilidades de leitura de mundo”.
Entretanto, os pais não podem e não devem deixar todo o trabalho nas mãos dos professores porque a mesma pesquisa realizada nos Estados Unidos revela que o cenário mais favorável ao desenvolvimento pleno das crianças de três anos em diante combina dois fatores de pesos semelhantes: um ambiente familiar rico em estímulos e uma boa escola.
Além disso, avaliações científicas apontam para o mesmo caminho. Segundo uma pesquisa norte-americana, a criança passa a proveitar mais a escola a partir dos três anos. Antes, o que mais pesa em favor do desenvolvimento intelectual das crianças são o afeto e a atenção individual, não importando se vêm de casa ou da creche. Depois dessa fase, estar num ambiente com outros adultos e crianças funciona como alavanca ao aprendizado e isso repercute ao longo da vida escolar. “Está claro que ir à escola no princípio da vida faz parte de um conjunto de fatores que definem o sucesso nos estudos,” afirma o psicólogo James Griffin, um dos autores do trabalho.
A pediatra Janaina Bessoni concorda que três anos é a idade ideal para a criança começar a frequentar a escola. Entretanto, a especialista alerta que se a criança vai ficar com uma babá, o caso deve ser repensado. “Muitas vezes oriento as mães a colocarem o filho mais cedo na escola-creche pois em casa a criança ficava com uma pessoa despreparada que a colocava o dia todo em frente à TV e a alimentava com lanches e mamadeira”, constata. “Muitas [babás] simplesmente assistem a criança sem criar nenhuma brincadeira, sem estimular seu desenvolvimento”, completa.
Marcelo Cunha Bueno, educador e colunista da revista Crescer, também tem uma visão interessante sobre o assunto. Para ele, “estabelecer contato com outras crianças, culturas, formas de expressão, desde cedo, é fundamental para o crescimento das crianças. Isso aumenta seu repertório de relações, fazendo com que a criança amplie suas possibilidades de leitura de mundo”.
Entretanto, os pais não podem e não devem deixar todo o trabalho nas mãos dos professores porque a mesma pesquisa realizada nos Estados Unidos revela que o cenário mais favorável ao desenvolvimento pleno das crianças de três anos em diante combina dois fatores de pesos semelhantes: um ambiente familiar rico em estímulos e uma boa escola.